Mozambique: Cahora Bassa is in no danger of running out o water - AIM report
in file CoM
The retail price of liquid fuels in Mozambique may be reviewed within days, the National Director of Hydrocarbons and Fuels, Moisés Paulino, told ‘Notícias’ yesterday.
Paulino said that the government was aware of the market situation both domestically and internationally, and yesterday started the process of formulating the price structure to take effect in the coming days.
In the past few days, the Mozambican business community has been agitating for fuel prices to be reduced as a factor in reviving a national economy suffering the effects of the Covid-19 pandemic.
Paulino acknowledged that businesspeople were right, while noting that it was necessary to take into account that fuel prices in Mozambique were based on costs in the international market over the previous two months.
“This means that, in April, the country was still consuming fuel purchased in January and February, so it Is not possible to base prices on the falls seen last month,” Paulino explained. The final price fixing also takes into account the exchange rate variation in the interbank foreign exchange market, he noted.
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Without specifying precise dates for any revision of prices, the national director of hydrocarbons and fuels explained that setting fuel prices required a measure of caution to avoid creating problems for distributors, who needed to recover the costs incurred in importing the product currently under consumption.
While recognising that fuel consumption was, to some extent, a barometer of the performance of the economy as a whole, Paulino pointed out that many megaprojects had suspended or significantly reduced their operations as a result of the pandemic, with the effect that domestic demand fell about 50 percent, making it difficult to find space for new off-loadings at the country’s main ocean terminals.
“Right now there are several ships on the high seas waiting to unload, and we believe that the price of fuel is a stimulant for the economy,” Paulino said.
In Mozambique, the latest price adjustment set the cost of diesel at 63.51 meticais, gasoline at 66.49 meticais and lighting oil at 48.44 meticais. Cooking gas is priced at 61.23 meticais per kilogram.
For his part, Director of Mozambican Petroleum Importer (IMOPETRO) João Macanja, noted that Mozambique normally unloads fuel at the main ocean terminals every 22 days, but the situation may change due to weak domestic demand.
Macanja argued that it was important that Mozambican consumers understood that crude oil was not so plentiful in the international market as lower the price of fuel in the domestic market immediately, or necessarily in the same proportion.
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Iminente revisão do preço de combustíveis
O preço de combustíveis líquidos actualmente em vigor poderá ser revisto dentro dias, segundo garantia dada ontem ao “Notícias” pelo Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis, Moisés Paulino.
Paulino indicou que o Governo está a monitorar a situação do mercado tanto a nível doméstico como internacional, pelo que ontem iniciou o processo de formulação da estrutura de preços que poderão vigorar nos próximos dias.
Nos últimos dias a comunidade empresarial moçambicana tem vindo a reclamar a necessidade de redução de preços de combustíveis como forma de reanimar a economia nacional que, neste momento, se ressente dos efeitos da pandemia da Covid-19.
A nossa fonte reconheceu que os empresários têm a sua dose de razão, ressalvando contudo que é preciso ter em conta que a marcação dos preços de combustíveis em Moçambique é baseada nos custos de aquisição no mercado internacional nos dois meses precedentes.
“Significa que em Abril o país estava ainda a consumir combustível adquirido em Janeiro e Fevereiro pelo que não era possível praticar o valor baseado nas quedas dos preços verificados no mês passado”, explicou Moisés Paulino, para quem a fixação do preço final também tem conta a variação da taxa de câmbio no mercado cambial interbancário.
Sem indicar datas precisas para a revisão dos preços, o director nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis explicou que a marcação de preços de combustíveis exige muitas cautelas sob pena de se criar problemas aos distribuidores, que precisam de recuperar os gastos arcados na importação do produto actualmente em consumo.
Reconhecendo que o consumo de combustíveis é o barómetro do desempenho da economia no seu todo, a fonte apontou que devido aos efeitos da pandemia da Covid-19 muitos megaprojectos paralisaram ou reduziram, significativamente, as suas operações, com impacto na demanda interna que caiu em cerca de 50 por cento, dificultando a criação de espaço para novos descarregamentos nas principais terminais oceânicas do país.
“Neste momento há navios no alto mar que esperam pela oportunidade para descarregar e nós acreditamos que o preço de combustíveis é um estimulante para a economia”, referiu Moisés Paulino.
Em Moçambique o último reajuste dos preços fixou o custos do gasóleo em 63,51 meticais, a gasolina em 66,49 meticaise o petróleo de iluminação em 48,44 meticais. O gás doméstico fixou o preço em 61,23 meticais o quilograma.
Por seu turno, o director da Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO), João Macanja, explicou que Moçambique descarrega normalmente combustíveis nas principais terminais oceânicas de 22 em 22 dias. Contudo nos últimos dias a situação pode mudar devido à fraca demanda interna.
Macanja defendeu ser importante que os consumidores moçambicanos entendam que não basta que o crude reduza no mercado internacional para que haja queda imediata e, nas mesmas proporções, do preço no mercado doméstico.
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