How will CC respond to international pressure and Podemos appeal? - CIP Mozambique Elections
José Ramos Horta. File photo: Lusa
Nobel Peace Prize winner and former president of East Timor José Ramos-Horta believes that the consequences of the death of Renamo leader Afonso Dhlakama for the peace process in Mozambique are unpredictable, and that it is up to the Mozambicans to work out how to make the best of it.
“His absence may accelerate the peace process or it may make it more difficult. Our Mozambican brothers will know, better than me, better than us, how to respond to this difficult occasion for many Mozambicans and do everything so that peace and democracy can be consolidated in Mozambique,” the current Timorese minister of state said.
Considering Dhlakama’s death as a “major loss” to Renamo, Ramos-Horta said that “regardless of the fact that in his past he led one of the deadliest civil wars in Mozambique, he was also one of the co-signers of the Rome Peace Agreement that put an end to that civil war”.
“Regardless of his attitude of confrontation and challenge to the democratic regime in Mozambique, he remained an inescapable figure in any peace process.”
The Renamo leader died of health problems at 08:00 a.m. yesterday in central Mozambique’s Gorongosa mountain range.
The body would be transferred to the Central Hospital today, the same source added.
Afonso Dhlakama, 65, had been living in the Gorongosa mountains since 2016, as he had done before when clashes between Renamo and the Mozambican defence and security forces had escalated.
Óbito/Dhlakama: Desaparecimento com consequências imprevisíveis para processo de paz — Ramos-Horta
O Nobel da Paz e ex-Presidente timorense José Ramos-Horta considera que as consequências da morte do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para o processo de paz em Moçambique são imprevisíveis, cabendo aos moçambicanos saber como aproveitar esta ocasião.
“A sua ausência pode acelerar o processo de paz ou pode dificultar. Os irmãos moçambicanos melhor do que eu, do que nós, saberão como aproveitar esta ocasião difícil para muitos moçambicanos e tudo fazer para que a paz e a democracia sejam consolidadas em Moçambique”, disse o atual ministro de Estado timorense.
Considerando a morte de Dhlakama uma “perda importante” para a Renamo, Ramos-Horta disse que “independentemente de, no seu passado, ter dirigido uma das maiores carnificinas em guerra civil em Moçambique, também foi um dos coautores, ou co-arquitetos, do Acordo de Paz de Roma que pôs fim àquela guerra civil”.
“Independentemente da sua atitude de confrontação e desafio ao regime democrático em Moçambique, nos últimos anos continuou a ser figura incontornável para qualquer processo de paz” no país, disse.
O presidente da Renamo morreu hoje pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa) na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique, devido a problemas de saúde.
O corpo deverá ser transferido hoje para o Hospital Central da Beira, acrescentou a mesma fonte.
Afonso Dhlakama, 65 anos, vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, como havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.
Leave a Reply
Be the First to Comment!
You must be logged in to post a comment.
You must be logged in to post a comment.