Mozambique: Mondlane's financial advisor Glória Nobre, writer Alex Barga, and 10 others acquitted ...
Frelimo's spokesperson Caifadine Manasse. File photo: O País
Mozambique’s ruling party Frelimo yesterday called Renamo leader Afonso Dhlakama a strategic partner for peace and stability, lamenting the death of the leader of the main opposition party.
“To us, it [Dhlakama’s death] caught us by surprise and with great pain. He was a strategic partner for peace and stability in the country,” Frelimo spokesman Caifadine Manasse told private TV channel STV.
Manasse pointed out Afonso Dhlakama’s commitment to reaching an understanding for the amendment of Mozambique’s constitution aimed at deepening of the country’s decentralisation with Mozambican president, Filipe Nyusi.
“Everything indicated that he was on a path to peace,” Manasse said, asking for a commitment to peace from Renamo members.
“Renamo will reorganise itself; they are interested in seeing this peace [come about],” he said.
The death of the Mozambique opposition leader at 7:30 p.m in the evening of Thursday, May 3rd, was confirmed to Lusa by a party source in Maputo.
Renamo official and former spokesman Antonio Muchanga said that he had received the first report at 4:00 p.m., but without details of the circumstances of the death.
Dhlakama had taken refuge in the Gorongosa mountain range in the centre of the country since 2016, as he had done on previous occasions when clashes between Renamo and the Mozambican defence and security forces had escalated.
Óbito/Dhlakama: Frelimo diz que morreu um “parceiro estratégico para a paz”
A Frelimo, partido no poder em Moçambique, considerou hoje o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, um parceiro estratégico para a paz e estabilidade, lamentando a morte do líder do principal partido da oposição.
“Para nós, colheu-nos de surpresa e com muita dor, era um parceiro estratégico para a paz e estabilidade no país”, afirmou o porta-voz da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Caifadine Manasse, em declarações ao canal privado STV.
Caifadine Manasse assinalou o empenho de Afonso Dhlakama no alcance com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, de um entendimento para uma proposta de revisão pontual da Constituição da República sobre o aprofundamento da descentralização do país.
“Tudo indicava que ele estava a percorrer um caminho para a paz”, acrescentou Caifadine Manasse, pedindo serenidade e compromisso com a paz aos membros da Renamo.
“A Renamo vai-se reorganizar, eles têm interesse em ver esta paz”, enfatizou.
A morte do líder da oposição em Moçambique foi confirmada por fonte partidária à Lusa ao princípio da noite, pelas 19:30 (menos uma hora em Lisboa), em Maputo.
António Muchanga, dirigente da Renamo e ex-porta-voz, disse ter recebido uma primeira informação pelas 16:00, mas sem detalhes sobre as circunstâncias da morte.
Dhlakama vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, tal como já o havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.
Leave a Reply
Be the First to Comment!
You must be logged in to post a comment.
You must be logged in to post a comment.