Mozambique: UBA to disburse 50 million dollars for small and medium enterprises
File photo: O País
The chairman of the Board of Directors of Moza Banco believes that more concrete actions by the Mozambican government are needed to address the impact of the Covid-19 pandemic.
“There is no hope capable of feeding our souls, if the Government is not endowed with greater capacity than it has demonstrated to date, with concrete actions,” João Figueiredo says in a written response to questions posed by Lusa.
The Chairman of Moza Banco warns of “unemployed families, SMEs that are bankrupt or on the verge of this situation, large companies in despair, a business sector under the domination of the State, bankrupt or destroyed,” adding that all “lack a revolution in economic thinking”.
For João Figueiredo, politicians need to ensure that “the majority of citizens are supported, providing the essentials”.
“Most countries are facing this crisis with seriousness and serenity. We too can do it,” he stresses, considering that this could be “a time of opportunity”.
“I identify myself with the theories that the world is going to change” as a result of this crisis, he adds, pointing to an economic model “much less based on rampant consumerism” and more to “a hierarchisation based on agriculture, health and digital technology”.
In this new world, Mozambique’s strategic location is key. “Leveraged by affordable labour costs, combined with an investment in training and an attractive tax regime, it can position us as an alternative stage for the relocation of many agro-industries, whose international capital is now positioned in China.”
In the meantime, the pandemic continues and “the Government will have to find a very difficult balance between public health security and the economic life of the people, to avoid succumbing to the old saying: ‘Not dying of the disease, but dying of the cure'”.
For João Figueiredo, “Social distancing, yes; confinement, no”.
Since March, the Mozambican government and Bank of Mozambique have announced a series of measures aimed at minimising the impact of the Covid-19 pandemic, including relaxation of some banking obligations and operating conditions, which has already reduced some fees to customers.
Commercial banks can renegotiate the loan terms of customers affected by the pandemic at no additional cost, and a US$500 million (€462 million) financing line has been created to support bank customers importing goods and raw materials.
The Mozambican government also approved, this week, VAT exemption for sugar, cooking oil and soap.
The Confederation of Economic Associations of Mozambique (CTA), the country’s main employers’ association, has called for more measures, including easing of electricity and water tariffs.
ABSA Bank (former Barclays) is the fourth-largest in Mozambique in terms of market share, accounted for by total assets and deposits and according to the most recent ranking based on data from 2018 and published at the end of 2019 by consultancy KPMG and the Mozambican Bank Association.
Mozambique has an accumulated total of 115 cases of infection with the new coronavirus, with no deaths and 42 recovered.
The country has been in a state of emergency since April 1st, with amusement and leisure facilities closed, all types of events and meetings prohibited, and the public recommended to stay at home unless they have compelling reasons to go out, such as work or essential errands.
Capacity on public transport is limited and the use of masks mandatory. Schools are closed and the issuing of entry visas has been suspended.
COVID-19: Moza Banco pede mais ações do Governo face a impactos da pandemia
O presidente do Conselho de Administração do Moza Banco considera que são necessárias mais ações concretas do Governo para acautelar os impactos da pandemia de COVID-19.
“Não há esperança que alimente as nossas almas, se o Governo não for dotado de maior capacidade do que tem demonstrado até hoje para intervir, com acções concretas”, refere João Figueiredo num texto em resposta a questões colocadas pela Lusa.
O PCA do Moza Banco alerta para “famílias desempregadas, PME falidas ou à beira desta situação, grandes empresas em desespero, sector empresarial sob domínio do Estado falido ou destruído”, dizendo que todos “carecem de uma revolução no pensamento económico”.
Para João Figueiredo, os políticos precisam garantir que “a maioria dos cidadãos seja ajudada, fornecendo o essencial”.
“A maioria dos países está a enfrentar esta crise com seriedade e serenidade. Também nós podemos fazê-lo”, realça, considerando que este pode ser “um tempo de oportunidade”.
“Revejo-me nas teorias de que o mundo vai mudar”, acrescenta, apontando para um modelo económico “muito menos assente no consumismo desenfreado e numa hierarquização muito assente na agricultura, saúde e tecnologia digital”.
Neste novo mundo, a localização estratégica de Moçambique é chave: “alavancada por um custo de mão de obra acessível, quando aliada a um investimento na sua formação e um regime fiscal atrativo, poderá posicionar-nos como palco alternativo para a deslocalização de muitas agroindústrias cujo capital internacional está hoje posicionado na China”.
Entretanto, a pandemia continua e “o Governo terá de encontrar um balanço muito difícil”, acrescenta, entre “segurança da saúde pública e a vida económica das populações, não vá o velho ditado imperar: não morremos da doença, mas morremos da cura”.
Para João Figueiredo, “distanciamento social sim, confinamento não”.
O Governo moçambicano e o banco central têm anunciado desde março um conjunto de medidas destinadas a minimizar o impacto da covid-19, entre as quais um relaxamento das obrigações e condições de operação da banca, que também reduziu algumas taxas e comissões aos clientes.
Os bancos comerciais podem renegociar os termos de empréstimos dos clientes afectados pela pandemia sem custos adicionais e foi criada uma linha de financiamento de 500 milhões de dólares para apoiarem clientes na importação de bens e de matérias-primas.
O Governo moçambicano aprovou também, este mês, uma isenção do IVA para açúcar, óleo e sabão.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), principal associação patronal, tem pedido mais medidas, nomeadamente uma redução das tarifas de eletricidade e água.
O Moza Banco é o quinto banco em Moçambique, em termos de quota de mercado, contabilizada por total de ativos, e depósitos de acordo com o mais recente ‘ranking’ publicado no final de 2019 pela consultora KPMG e pela Associação Moçambicana de Bancos, com base em dados de 2018.
Moçambique tem um total acumulado de 115 casos de infecção pelo novo coronavírus, sem mortes e com 42 recuperados.
O país vive em estado de emergência desde 01 de Abril e até final de maio, com espaços de diversão e lazer encerrados, proibição de todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos de trabalho ou outros essenciais para tratar.
Durante o mesmo período, há limitação de lotação nos transportes colectivos com obrigatoriedade do uso de máscaras, as escolas estão encerradas e a emissão de vistos para entrar no país está suspensa.
Leave a Reply
Be the First to Comment!
You must be logged in to post a comment.
You must be logged in to post a comment.